Lolita

Sou um homem de palavra, como havia me comprometido eis-me aqui. Apesar de contra-tempos e inúmeras intempéries estou escrevendo esse texto. Finalmente o blog está tomando um caráter mais sério e isso é bom, espero que estejam gostando, porque pelo menos nós estamos satisfeitos com o nosso trabalho, torço para que o sentimento seja mútuo. É isso mesmo, de uns tempos pra cá estou escrevendo de forma mais séria. Esse é o meu "estilo unversitário de escrita" ligado, espero que gostem. Caso use termos muito complexos perdoem-me, é que estou me adaptando, e às vezes me empolgo.
Lolita é um livro escrito em 1955 escrito pelo russo Vladimir Nabokov e adaptado para os cinemas em duas ocasiões: em 1962 pelo todo poderoso Stanley Kubric e com um remake feito em 1997 por um diretor não tão famoso quanto Kubric, portanto seu nome se torna desnecessário.

Acredito que o título do livro é bem claro quanto ao tema que será abordado pelo livro. Um quarentão que se apaixona por uma garota de meros 12 anos. Pedofilia! será que ele era católico? Apesar do tema aparentemente pesado deem uma chance ao filme ou livro, vocês não irão se arrepender.  

O 2º filme vale a pena. Não li o livro, não verei a 1º versão do filme por ter aversão a filmes em preto e branco sim sou preconceituoso. Contudo, baseado na impressão que tive em relação à película assistida, posso dizer que a trama é muito mais do que um simples caso de pedofilia. Aqui as coisas não são tão simples, a Lolita não é tão inocente assim, na verdade ela está longe disso, existe um motivo para o personagem principal sentir essa paixão arrebatora por uma garota tão jovem. Existem até elementos de perseguição, dando um certo caráter noir à trama.
Mesmo não falando de forma crítica a respeito da pedofilia, Nabokov cria uma estória bastante polêmica. Acho isso muito interessante, de alguma forma abordou um tabu social da forma como fez e conseguiu dar um começo e fim sem demonstrar sua opinião sobre o tema. Na verdade, tem certos momentos do filme que você até sente pena do personagem principal, a capacidade de Nabokov de criar uma história polêmica de forma tão imparcial é digna de aplausos. 
Já fazia algum tempo que não assisitia a nenhum filme de forma séria, até que resolvi assistir Lolita por conter uma premissa bastante bizarra e ao mesmo interessante. E posso dizer com toda a alegria que o filme re-despertou a minha antiga paixão por filmes, portanto esperem mais resenhas de filmes.

Comentários

Postagens mais visitadas