O Fabuloso Destino De Amelie Poulain




Cá estou eu, hoje invadindo o tópico de meu amigo, oromis, para compartilhar com os leitores mais intelectuais da internet a incrível sensação que tive ao ver esta película francesa dirigida por Jean-Pierre Jeunet.

O filme começa sendo narrado, atrelando o vídeo Às explicações do narrador, a infância de Amelie é contada em 3ª pessoa. Segundo eu, os melhores momentos desta obra cinematográfica se dão na parte em que é narrada, a forma despretensiosa com que o relator (desculpem, não encontrei outro sinônimo para narrador) revela a personalidade de cada personagem e a resignação implícita em suas descrições de atitudes e pensamentos dos intérpretes são elementos fantásticos que não pude encontrar em nenhum outro filme, fora, é claro, o cenário e a trilha sonora que são também magníficos, trazendo-nos uma mistura de sensações indescritível e emocionante.

Amelie Poulain era uma criança com pais que me pareceram verdadeiros maníacos, logo cedo o pai que é médico “diagnosticou” uma doença cardíaca na filha que supostamente a impediria de freqüentar as aulas, não percebendo que era apenas a emoção com aquele contato tão íntimo com o pai durante os exames médicos que fazia com que o coração de nossa Amelie pulsasse mais forte, pois este era incrivelmente frio e metódico, assim como sua esposa. Por conta disso a protagonista é obrigada a ter aulas em casa com sua mãe.

A mãe de Amelie morre num episódio curioso em frente a uma igreja, quando saía de lá com sua filha, após cumprir mais uma de suas rotinas, acender uma vela para que Deus mandasse um irmãozinho,  uma mulher que decidiu pular de cima do templo caiu em cima de Amandine Poulain( mãe de Amelie), que morreu na hora,  deixando para trás um marido ainda mais complexado e uma filha solitária.

O filme segue, Amelie cresce e sai de casa, agora já independente busca um sentido para sua vida, aproveita os pequenos prazeres e ajuda as pessoas ao seu redor a resolver seus problemas, fora dessa temática Amelie tem problemas com relacionamentos e nunca encontrara um amor, este é mais um dos pontos que o diretor explora. Com uma visão filosófica e subjetiva Jean-Pierre Jeunet nos apresenta uma realidade fora do comum e consegue nos emocionar a cada cena, críticas à sociedade, romance, humor, tudo isso e muito mais encontramos neste longa metragem, espero que gostem e até a próxima postagem.





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