Modo sociólogo ligado: emos, punks e a sociedade

      Mais uma vez eu e meu amigo Doug nos perdemos e de novo, novamente todo o trabalho recaiu em cima do nosso homem formiga (vulgarmente conhecido como Igor). Apesar desse texto parecer com o meu último pedido de desculpas dessa vez não estipularei datas. Não sei quando poderei postar. Como todos vocês perceberam o formiga é imparável, então quase todo dia vocês encontrarão alguns dos seus encantadores textos, e quanto ao Doug só Deus sabe o que se passa com aquele indivíduo. Desculpas dadas. Acho que deixei clara as intempéries que nós blogueiros estamos sofrendo. 
      Sem nenhum filme, livro ou anime que eu queira realmente dividir com vocês, fico sem tema. A única ideia que me ocorre é uma questão que me foi levantada por um colega universitário e que não consegui responder. O que acontece com os emos quando eles envelhecem? Eles morrem? Viram purpurina? Viram torcedores do fluminense? Viram pombos?
      A melhor resposta que achei para essa questão é que a cultura emo é recente e por isso não possui adeptos com uma idade mais avançada. Parece simples, movimento razoavelmente recente, resulta em adeptos jovens, o que consequentemente impede que hajam muitas pessoas "velhas" com cabelo preto liso e olhos pintados. Contudo o que me pareceu mais interessante ao pensar nisso foi o seguinte: será que esses emos, tão diferentes da sociedade, tão ridicularizados teriam força para manter seus costumes perante essa sociedade na qual vivemos?
     Concordo parece uma ideia bastante chata escrever um texto virtualmente grande que fale sobre emos, mas o que posso dizer? A ideia me parece interessante, e é melhor do que escrever uma porcaria qualquer como aquele lixo sobre animes harém (referência que apenas os nosso fãs mais fiéis entenderão, ou seja ninguém). Então perdoem-me acho que já pedi desculpas demais nesse blog. Apesar de eu ter começado falando sobre os emos, na verdade gostaria de generalizar esse assunto. Não quero limitar-me a uma única forma cultural alternativa por mais idiota que ela me pareça, poderiam ser punks, hippies, roqueiros, góticos e etc. Quero mostrar como uma minoria nasce, se desenvolve e morre.




Isso mesmo, morre. Parece-me claro como a pressão exercida por essa sociedade moderna consegue moldar a mente das pessoas, consegue uniformizar as nossas roupas, o nosso jeito de falar, nossos hábitos, nossa cultura. Claro isso soa muito parecido aqueles paranoicos que acham que existe um grupo de pessoas que ditam as diretrizes do mundo, não chego a tanto. Simplesmente acho que essa unificação pela qual estamos passando, acaba por deixar-nos parecidos demais.
Com certeza essas dúvidas que tenho foram lançadas pelas minhas aulas na faculdade, mas apesar de serem oriundas da animação de um calouro, continuam pertinentes. Parece que conforme envelhecemos, menos críticos ficamos, tornamo-nos doutrinados e entramos para a "massa". Essa é a relação que estabeleço com as minorias, essas pessoas tentam de alguma forma desassociarse da multidão, de alguma forma tentam tornar-se únicos, mas não conseguem passar a vida lutando contra todos e acabam virando mais um dentre tantos.  Quando porventura conseguem manter-se do seu jeito, acabam por ser taxados de malucos e semelhantes.
      Eu não quero aqui dizer que ser isso ou aquilo é normal. Eu não quero dizer o que é normal. Simplesmente desejo mostrar o quão condiciado nossos desejos e gostos podem ser, ou podem não ser. Não pretendo afirmar que o que escrevi é verdade, somente espero lançar alguma semente de dúvida nas suas mentes, simplesmente espero que vocês percam um pouquinho do seu precioso tempo pensando no que vocês realmente gostam, oque vocês realmente desejam. Ou não também, vocês podem pensar no que quiser até por que quem disse que o que escrevi é minimamente certo?
      Bom esse foi a minha escrita no modo sociólogo. Sei que não ficou realmente claro, em muitos momentos redundante e prolixa, mas é o que sou capaz no momento. Espero melhorar e conseguir tornar-me mais claro, mas isso são apenas desejos. Não sei se vocês gostarão desse modo mais "cult", mas independentemente disso continuarei com a minha empreitada de pseudo-sociólogo e de vez em quando aparecerei com um cinéfilo, otaku, viciado em livros não sei o adjetivo correspondente, e quem sabe mais o quê? Até a próxima, seja lá quando Deus permitir.    

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